sexta-feira, 7 de dezembro de 2012

Exibidinho!

Outro dia eu decidi que queria fazer uma receita com carne-seca, que eu amo, mas eu só tinha certeza de uma coisa: que não seria o clássico escondidinho... Comecei a procurar loucamente nos sites de culinária por receitas diferentes com carne-seca, mas percebi que não é tão simples assim não... Na sua grande maioria, a carne-seca é combinada com abóbora ou com mandioca, assim como o escondidinho, que eu até já publiquei há uns meses atrás, recheando umas super cebolas gigantes (ver escondidinho na cebola). Outra opção é usá-la em arroz carreteiro, mas eu também não queria! Enjoaaaada, né? Ou caprichosa... Final das contas: decidi ousar e criar uma receita por minha conta e risco. E a batizei de "exibidinho de carne-seca". Olha a foto!


O nome é meio óbvio, mas vou poetizar... Se o escondidinho tem carne desfiada por baixo do purê de mandioca, o exibidinho tem carne picada por cima do purê! Mas não é só isso que difere uma receita da outra. Vamos ver melhor?

Para a Carne:
  • 500 gramas (01 pacotinho) de charque (ou carne-seca) dessalgada de véspera
  • 03 dentes de alho em rodelas finas -  fritar em azeite e escorrer em toalha de papel, igual batata frita!
  • 01 cebola roxa em cubinhos
  • 08 a 10 tomates-cereja cortados ao meio
  • 01 colher (sopa) de mel
  • 1/2 xícara de aceto balsâmico (pode substituir por vinho tinto seco)
  • molho de pimenta a gosto
A carne deve ser deixada de molho em água, trocando essa água pelo menos umas 4 vezes, para tirar o excesso de sal. Cozinhe a carne-seca (pedaços inteiros mesmo) na panela de pressão por, no mínimo, uns 40 minutos. Vale a pena conferir se o cozimento está macio o suficiente para cortá-la em cubos, mas sem deixar a carne derretendo, como quando vamos usá-la desfiada. Escorra a carne,  corte em cubos. Doure a cebola no azeite, passes os tomatinhos rapidamente na frigideira para que não murchem demais,  acrescente a carne picada e adicione o mel e o aceto. Dê alguns minutos para que o molhinho reduza um pouco e reserve. 

Para o Purê:
  • 500 gramas de mandioca bem cozidinha na pressão
  • 1/2 vidro de leite de coco
  • 01 colher de manteiga
  • sal
  • uma pitada de curry ou açafrão da terra
Amasse a mandioca com garfo ou espremedor e, numa panela, agregue os outros ingredientes, mexendo bem para virar um creminho liso e homogêneo. Se estiver meio firme demais (ou com aspecto "puxento") coloque um pouco da água do cozimento da mandioca e continue mexendo. 
Monte o prato colocando uma generosa camada do purê, uma bela colher do preparado de carne-seca, coloque por cima as rodelas de alho fritinhas, salpiquei com gergelim e coloquei umas folhinhas de agrião para finalizar o prato. Simples e bem bom!

terça-feira, 30 de outubro de 2012

Conchiglione de Camarão ao Leite de Coco

Oi, gente! Tudo certo, né? Olha só, a postagem de hoje é especialmente para os corajosos, aqueles que não têm preguiça mesmo de se empenhar na montagem de um prato e dedicar algum fragmento do seu precioso tempo na cozinha... Garanto que o resultado é compensador: a massa ficou completamente surpreendente, com uma mistura de sabores que me transportou imediatamente ao clima praiano... Me imaginei num aconchegante restaurante com vista pro mar, meus pés na areia fofa, o ventinho fresco na cara... Ai férias, vem com fé! A massa que eu preparei foi um Conchiglione, que tem um formato de conchinha mesmo, recheada com camarão e mussarela, um a um... Vamos à relação dos nutrientes?

PREPARO BÁSICO DO MACARRÃO
  • 1 pacote 500 gramas de macarrão (usei importado) 
  • 500 gramas de mussarela fatiada
  • 01 limão
  • 1 quilo de camarão já limpo e descascado 
  • 1/2 cebola
  • 02 dentes de alho
  • sal, pimenta, páprica
Cozinhe o macarrão rapidamente, como uma pré-cozida em água quente - não cozinhar demais, como se já fosse deixá-lo no ponto para consumo porque eles podem rachar no momento de recheá-los. Tempere o camarão com sal e limão e dê também uma pré-cozida em água quente, tipo um "susto", coisa rápida; mudou de cor, está bom. O macarrão deve ser escorrido, coloque um fio de azeite e reserve para esfriar um pouco e ficar mais fácil de manipular depois. Com o camarão pré-cozido, faça o recheio: refogue cebola e alho picadinhos em um pouco de azeite (usei dendê), acerte o tempero com sal, rodelinhas de pimenta fresca, uma pitada de páprica picante. Corte a mussarela que já veio fatiada em 4 pedaços, simplesmente fazendo uma pilha com todas e fazendo um X com a faca. Agora, separe um pedacinho de mussarela, coloque uma colherzinha do recheio de camarão no centro dela e faça uma pequena trouxinha, que deve ser levada dentro de uma massinha pré-cozida. Faça isso, pacientemente,um a um... Tente enxergar essa função como uma terapia manual, um trabalho artesanal, delicadamente preparado e não como um tormento e p#ta perda de tempo! Por favor, hein? Senão, pára tudo e compra uma lasanha congelada e "be happy"... 

PREPARANDO UM MOLHO DELICIOSO
  • 01 colher rasa de manteiga (ou margarina)
  • 2 dentes de alho amassados
  • 01 vidro de leite de coco
  • 01 colher (sopa) de maizena diluída em 01 xícara de leite
  • pimenta fresca (tipo dedo de moça ou chilli) finamente fatiada
  • 01 pote de nata (creme de leite fresco)
  • 1 colher de sopa de gengibre ralado
  • cheiro-verde decorativo
  • sal, noz moscada  para temperar
Frite o alho na manteiga, coloque o leite de coco, o leite com maizena, e, mexendo sempre, tempere com o sal, a noz moscada, o gengibre, a pimentinha fresca. Quando o molho estiver mais consistente, é a hora de colocar a nata por último, misturar um pouco e despejar sobre o macarrão já recheado e "organizado" num pirex de vidro - de preferência. Cubra com papel alumínio e leve ao forno quente por uns 20 minutos. Antes de servir, salpique cheiro verde picado e depois me diz se também sentiu gostinho de praia! BEEEEM BOM!


sábado, 29 de setembro de 2012

Chili Burguer




Ooooooooi!! Tudo bem com vocês? Cá estou eu, redigindo minha receitinha mensal, para ver quais serão os corajosos a testar mais esse desafio culinário...

Sabe, meu marido Jayme Ayres é louco por sanduíches em geral, mas tem uma preferência escandalosa por aqueles preparados com hamburguer caseiro e eu gosto daqueles com carne fresca picadinha.
Por aqui, gostamos especialmente do Lanche Bom, quando se trata de lanches com carne fresca. Montada em um ônibus antigo que estaciona lateralmente ao "Ginásio de Esportes Moringão", esta lanchonete traz no cardápio lanches especiais, como Maminha ao Vinho com requeijão e aspargos, Pernil com limão e ervas finas, Picanha ao alho, Sobrecoxa de frango desossada com provolone e mais um monte de delícias exclusivas, especialmente saborosas... E quando queremos um bom Hambúrguer, nossa escolha recai no Kero Kerry Lanches: grande e gostoso! E eu o entendo: é mais sabor e qualidade e menos sódio e gordura, tudo de bom. Ultimamente, eu digo que ele tem estado "à procura do Hambúrguer perfeito", testando algumas receitas ou degustando pelos bares e lanchonetes de Londrina e região.

Em casa, já testamos pelo menos umas quatro receitas diferentes de Hambúrguer, mas essa ficou bem interessante! Às vezes assistimos a reprise do Mais Você, da Ana Maria Braga, depois das 18 no canal Viva. Chegamos em casa numa sexta-feira dessas, ainda sem planos, e estávamos assistindo uns malucos preparando um tal de Chili Burguer. São seis caras que mantêm um site de Gastronomia e se intitulam "ogros" na cozinha, cujo conceito é o seguinte: "Mostrar que cozinha (gastronomia) independente do conhecimento é uma prática simples que pode ser realizada por qualquer pessoa. A representação do Ogro demonstra que pré-conceitos podem e devem ser superados." Bem legal. O site é http://ogrostronomia.com.br/ . A receita, assisti só o vídeo e adaptei depois...
Vamos ver como se faz? Essa receita rendeu seis lanches grandes.

BASICÃO:
  • 6 pães de hambúrguer ou curitibano (redondinho)
  • 6 fatias de mussarela
  • 6 fatias de queijo cheddar
Faça uma pastinha com:
  • 2 colheres de sopa de cream cheese (ou requeijão)
  • 1 colher de sopa de maionese
  • um toque de mostarda
  • 1 dente de alho pequeno amassado
E espalhe a pastinha nos pães cortados ao meio, reserve.

Para o Chili:
  • 1/2 cebola roxa picada em cubinhos
  • 2 dentes de alho amassados
  • 1/2 alho poró em rodelas
  • 1/2 pimenta dedo de moça picadinha
  • 300 g de carne bovina moída
  • 3 tomates maduros processados (ou batidos no liquidificador) ou 1 lata de tomate pelado
  • páprica picante
  • Cheiro verde a gosto
Refogue em azeite o alho, a cebola e o alho poró. Frite a carne moída, tempere com sal, pimenta, páprica. Quando estiver seladinha, coloque os tomates e deixe ferver por uns 15 a 20 minutos. Não deve ficar muito molhado, é um molho mais sequinho, se é que você me entende! Reserve também. 

Para os Hambúrgueres:
  • 400 g de carne moída
  • sal
  • uma colher (sopa) de molho inglês
  • cheiro verde
  • 1 dente de alho espremido
Basta amassar os ingredientes e dar forma aos seus suculentos hambúrgueres, ou seja, faça bolinhas e achate! Os nossos, foram assados em churrasqueira elétrica, mas pode fazê-los fritos em frigideira também, apesar de fazer muuuita fumaça, acaba dando certo.


Hora de montar os lanches: quando os hambúrgueres estiverem no ponto desejado de cozimento, coloque os queijos para derreter sobre eles. Depois, leve-os ao pão e, por cima, coloque uma generosa colherada do Chili... Ao contrário da última postagem, que era bem light, essa é uma perdição calórica, mas só de vez em quando, combinados? Pode fazer, fica bem bom!!





quinta-feira, 23 de agosto de 2012

Salada Curvete de Macarrão

Olá, pessoas que curtem comida de verdade, e da boa! Tudo bem? Hoje trago um prato especialmente dedicado às minhas amigas "Curvetes". Não entendeu? Então provavelmente, você ainda não é uma de nós... Mas eu vou explicar: há 4 anos, pratico minha atividade física na academia Curves, onde me sinto bem, feliz e saudável. Foi tudo de bom na minha vida, já que consegui eliminar 12 quilos (verdade!) nos primeiros 6 meses de atividade e venho mantendo meu resultado desde então. Aprendi que pode-se comer de tudo um pouco, desde que nos horários certos e nas porções adequadas. Mas macarrão, pode? Pode sim! Especialmente se for assim, super nutritivo e pobre em gorduras, como esse. Hoje fiz meu circuito normal da academia e em seguida uma aula de Sh'bam, que é uma mistura de ritmos que a gente se acaba de dançar! Cheguei em casa já passava das 19:30 e pensei: "e agora, o que vamos jantar?" Pensei que queria algo prático, gostoso, saudável, nutritivo, fresquinho... Tá aí, saiu essa beleza! Vamos aos ingredientes?

  • meio pacote de macarrão (penne, fusili, ou outro de formato pequeno)
  • 1/4 de cebola picada em cubinhos bem pequenos
  • 1 unidade de picles também finamente picado
  • meio tomate em cubinhos
  • 1 cenoura crua ralada
  • 1 abobrinha em cubinhos ligeiramente cozida
  • meio vidro de palmito picado
  • 1 xícara de frango desfiado
  • cheiro verde a gosto
  • 1 iogurte natural desnatado
  • folhinhas de alface, gergelim e algumas uvas para decorar
O modo de preparo é simples: o macarrão e a abobrinha podem ser cozidos juntos, enquanto os demais ingredientes são picados ou preparados. Escorra o macarrão, espere esfriar um pouco e então, em uma vasilha, misture todos os ingredientes, temperando com sal, um tiquinho de pimenta do reino e azeite. Pronto, enquanto descansa na geladeira uns minutinhos, que tal um banho? Pode fazer, fica bem bom. Ah! Detalhe: essa receita é extremamente versátil, flexível. O frango pode ser substituído por atum em lata, se tiver vontade, pode colocar milho verde ou ervilhas frescas, incrementando ou substituindo algum outro, pode ser usado pepino fresco ao invés de picles, azeitonas... Enfim, abra a geladeira e solte a imaginação!

sexta-feira, 27 de julho de 2012

Feijão Bem Bão!!!

Oi, gente! Quanto tempo! Os intervalos entre uma postagem e outra têm se tornado cada vez maiores... Não por falta de opção, porque cozinho todo dia, mas no dia a dia a gente "varia meio em círculos", fazendo as mesmas coisas com certa frequência. Este prato de hoje é um dos preferidos do marido, ele mesmo sugeriu essa postagem porque a ultima vez que eu fiz ficou bem bom mesmo!
Feijão Tropeiro, ou como eu entitulei, Feijão Bem Bão, é um prato bom de comer em dias mais frios, assim como a feijoada, por ser, digamos, o contrário de ligth - hard? Além disso, é um prato bom para servir uma galera, porque rende demais e é quase impossível fazer uma porçãozinha pequena, para dois. Não dá pra dizer que é difícil de fazer, a execução é bastante fácil, porém, trabalhosa. Me lembro de ter comido um feijão tropeiro incrível em Ouro Preto, na Mina do Chico Rei, que por sinal é este da foto. Apesar de ter feito várias vezes em casa, não fotografei ainda. Normalmente, serve-se com arroz branco e couve refogadinha na manteiga.
Vamos aos ingredientes?

  • meio pacote de feijão (250g) que pode ser preto ou vermelho, mais graúdo, deixado de molho em água morma por umas 4 horas ou mesmo de véspera
  • uma linguiça calabresa fatiada em rodelas
  • dois paios cortados em cubos grandes
  • uma xícara de bacon picado em cubinhos
  • uma cebola picada em cubos grandes ou rodelas
  • 3 dentes de alho picados
  • 3 ovos
  • farinha de milho ou de mandioca
  • 2 bananas nanicas ou da prata em rodelas (opcional)
  • pimenta dedo de moça picadinha ou gotinhas de um bom molho
Agora atenção na sequência: cozinhe o feijão na panela de pressão por uns 15 a 20 minutos, vale a pena abrir a panela e conferir o ponto do cozimento porque os grãos devem ficar macios, mas inteiros, não derretendo. Escorra o feijão no escorredor pois não será necessário o caldo, é um prato seco. Tempere com um dente de alho, um fio de azeite, sal e um tiquinho de pimenta, coloque num pirex grande e reserve. Todos os ingredientes vão compondo o prato em camadas, sendo refogados/fritos separadamente, mas normalmente eu uso a mesma panela e sujo uma só! A segunda camada pode ser alho e as rodelas de calabresa, fritinhos, colocando sobre o feijão; depois refogue a cebola e o paio, monta mais uma camada; frite os cubinhos de bacon, coloque os ovos e tempere com salzinho ou sazon, mexendo bem, coloque a farinha e componha uma farofa que vai por cima dos outros ingredientes, as bananas picadas vão por cima de tudo. O importante é manter o prato em forno levemente aquecido, para não esfriar as primeiras camadas enquanto se faz as últimas. Arrozinho, couve, fica bem bom! =D

quarta-feira, 20 de junho de 2012

Quiche Três Queijos (também conhecido por Torta de Cebola?!)

Olá caros -e raros- leitores! Saudades? Eu, sim. Uma coisa que eu tenho reparado ultimamente é que a gente acaba fazendo uma seleção pessoal de comidinhas e, por mais que você varie razoavelmente, acaba caindo nas mesmas receitas preferidas com frequência... E olha que meu repertório nem é tão restrito assim! Mas parei para ver minha fototeca culinária e percebi que acabo fotografando as mesmas receitas em dias diferentes... Essa de hoje, por exemplo, eu tenho três fotos distintas "apenas". Mas vamos combinar que é um prato super versátil, além de fácil e delicioso... Faço às vezes como prato único, para jantar, acompanhando apenas uma saladona de folhas, já fiz como entrada para acompanhar a bacalhoada da Sexta-feira Santa, e até mesmo como canapés na ceia de Natal e aniversário.
` Curioso é que, quando anotei esta receita há alguns anos, executada pela Ana Maria Braga, o nome era "Torta de Cebola". Há pouco tempo descobri, no entanto, que existe o tal do Quiche... Eu ouvia falar e tal, mas não sabia, na real, qual a diferença entre torta e quiche. Você sabe? Então vamos lá, explicando brevemente, segundo a Wikipedia: "Embora atualmente a quiche seja um prato tradicional da culinária francesa, esta torta é originária da Alemanha, no Reino Medieval hoje em dia chamado de Lorraine. A palavra "quiche" vem do dialeto da região da Lorraine, "kuchen" que significa torta. Originalmente, a quiche era uma torta aberta recheada com creme feito de leite e ovos, acrescida de bacon defumado. Somente depois foi acrescentado o queijo e hoje em dia pode ser acrescida de todo o gênero de ingredientes. A quiche se tornou popular na Inglaterra logo após a Segunda Guerra Mundial e nos Estados Unidos, na década de 1950. Hoje, pode-se encontrar uma grande variedade de quiches, desde a original Quiche Lorraine, até aqueles com alho-poró, champignon, espinafre e mesmo peixes, como o salmão".
Melhorou? Agora é só imaginar comigo: pensa em uma empadinha, que é um recheio de qualquer coisa, cercada de massinha fina e crocante por todos os lados? Certo? Então, removendo-se a camada de cima da empada, temos o "formato" do quiche e o recheio mais tradicional é o de queijo. Mão na massa então:

Massa
  • 2 xícaras de trigo
  • 1/2 xícara de manteiga
  • 1 gema
  • sal a gosto
  • 4 colheres (sopa) de leite
Com os dedos, vá misturando a farinha e a manteiga, fazendo uma farofa. Adicione a gema e misture bem. Acrescente o sal e o leite e forme uma massa homogênea. Escolha um pirex de vidro de tamanho médio ou uma forma desmontável e forre com a massa, trabalhando também nas laterais da forma. Pré-aqueça o forno.

Recheio
  • 2 cebolas em rodela
  • 2 colheres de azeite de oliva
  • 3 ovos (mais a clara que sobrou da massa)
  • 1 xícara de creme de leite
  • 1/2 xícara de queijo mussarela ou prato ralado grosso (ou picadinho)
  • 1/2 xícara de parmesão ou provolone ralado grosso (ou picadinho)
  • 1/2 xícara de queijo branco ou ricota ralado grosso (ou picadinho)
  • escolha entre manjericão, tomilho ou alecrim para perfumar seu quiche
  • pitadinha de sal
  • Opcionais: pimenta fresca picada, neste da foto tinha rodelas de alho-poró e um pedacinho de bacalhau desfiado, mas só de queijo já é super bom
Refogue as rodelas de cebola no azeite até que fiquem meio transparentes - murchem - e retire do fogo. Tempere com o sal e a ervinha escolhida. Espere a cebola esfriar uns minutinhos para não cozinhar o recheio. Numa tigela, misture os ovos, o creme de leite, os queijos (percebeu que qualquer um serve?) e coloque as cebolas. Experimente o sal, coloque a pimentinha se quiser e todo este creme vai sobre a massa ainda crua. Levar ao forno médio até dourar, uns 30 minutos.
Bem bom..... =D

terça-feira, 8 de maio de 2012

Fast Food Caseiro!

Olá, tudo joia? "Tudo joia"... Isso sim é uma típica gíria idosa! Assim como "chuchu beleza" e "numa nice"! Sabe, a gente que gosta de cozinhar comida de verdade às vezes é visto como sendo das antigas, que cultiva hábitos ou costumes meio retrógrados, como se cozinhar fosse coisa de vovó, assim como bordar ou costurar -  e eu gosto disso tudo. Ou cozinhar de verdade, na visão contemporânea da coisa, seria para cheff... Talvez eu tenha nascido na época errada mesmo ou talvez estejam errados aqueles que não se interessam por nada,   limitando-se apenas a fofocar compulsivamente em redes sociais... Coisa que eu faço, também! Mas mesmo cozinhando de verdade, não custa nada dar uma aliviada de vez em quando e se aproveitar de algumas praticidades disponíveis no mercado, que nem por isso, fazem com que seu prato saia perdendo em qualidade ou sabor; preciso ressaltar que não sou nutricionista e (apesar de ter minha irmã em casa que é!) não me apeguei a detalhes como teor de sódio e etc, sempre presente em altas quantidades em pratos industrializados, mas enfim... Trouxe em um só post dois exemplos de produtos essenciais na minha cozinha: um é o molho agridoce Uncle Bens - Massterfood e outro são as pecinhas de carne de porco temperadas - como a costelinha ou a picanha. Com um desses no armário e outro no congelador, uma bela refeição pode sair em minutos! Quer ver?







Neste caso, eu passei a costelinha já "destrinchada" em pedaços numa frigideira aquecida por alguns minutos, colocando um pouquinho de água quando começou a colar e esperando secar novamente, repetindo o processo por algumas vezes (umas três ou quatro); assim, teremos uma carne bem passada, douradinha e suculenta. Depois disso feito, refoguei uma cebola em tirinhas na manteiga e aqueci o molho agridoce por alguns minutinhos, servindo apenas com uma bela salada mista de legumes cozidos e algumas folhas verdes fresquinhas e crocantes... delícia!



Nesse outro caso, usei a pecinha de picanha de porco, cortada em cubinhos e fritinha numa panela quente. Da mesma forma, pode colocar um pouquinho de água de vez em quando para que a carne frite por fora e fique cozidinha por dentro. Quando já estava no ponto, coloquei tirinhas de cebola roxa e uns cubinhos de pimentão amarelo para refogar um pouquinho e o molhinho direto sobre a carne para aquecer. Servi com arroz ao curry e uma saladona de cubos de batatas e cenouras cozidas, azeitona preta e cheiro verde, temperada com maionese. Prático e beeeem bom! 

Obs: I'm sorry, tentei arrumar 50 vezes o layout, mas não rolou: a foto teima em ficar meio deslocada... Mas ok, não é esta minha especialidade mesmo : p






segunda-feira, 16 de abril de 2012

Sopa Decente!



Sopa Decente!
Olá, tudo bem? Neste momento estou “em trânsito”, no aeroporto Tom Jobim, Rio, voltando do casamento de um casal de amigos em Juiz de Fora, MG. São 3:15 da manhã, nosso voo é às 5... Faz um friozinho gostoso, não sei ao certo se natural ou ar condicionado, mas dois pães de queijo depois, fiquei pensando mesmo em uma sopa, daquelas bem saborosas, suculentas e que trazem uma certa sensação de aconchego, à medida que te aquece de dentro pra fora enquanto você toma... Sem modéstia, adoro minha sopa e sei que não é em qualquer lugar que a gente encontra uma sopa decente, que seja algo mais do que comida de doente. Pensando nisso, comecei a escrever este post para dar a dica de como fazer uma sopa bacana, já que a tendência agora é que os dias sejam mais fresquinhos, pelo menos aqui no Sul e Sudeste, e propícios para este tipo de prato.

Na verdade, na verdade, a sopa aqui em casa é meio assim: deixa eu ver o que tem na geladeira... Tendo umas 5 variedades de legumes, já rola. Você pode fazer uma infinidade de combinações, partindo mais ou menos daqui: primeiro, alho, cebola e tomate daria uma base, em seguida, escolha um carboidrato como batata, mandioquinha salsa, inhame, batata doce ou abóbora; depois um legume mais “neutro” (minha irmã nutricionista que me perdoe, mas não sei classificar direito não!) como chuchu, abobrinha, vagem. Por fim, enriqueça sua sopa com uma folha, como couve, espinafre ou mesmo talo de brócolis. Coloco também uma carne, macarrão e, se tiver em casa, milho verde fresco, com espiga e tudo. O grande segredo: dar gosto nisso tudo. 
Para isso... leia a receita abaixo que foi dessa sopa aí  :P

  • 100g de carne bovina picada – qualquer uma, pode ser um bifinho de patinho ou coxão mole mesmo ou músculo, mas este último precisa ser pré-cozido, senão fica duro
  • 1 cebola cortada em 4 pedaços – não se preocupe, ela derrete
  • 2 dentes de alho
  • 1 cenoura grande em rodelas e ao meio
  • 1 batata grande em rodelas e ao meio
  • 1 abobrinha em rodelas mais largas e ao meio
  • Talos de couve picados
  • 1 tomate em cubinhos
  • 2 espigas de milho cortadas em rodelas grandes
  • Cheiro verde a gosto.
  • 1 punhado de macarrão - usei cerca de 100 gramas apenas 
  • 1 pacote de sopa (ou creme) de cebola para temperar – a-há!
Como fazer: em uma panela de pressão, refogar alho e cebola, dourar a carne; colocar os legumes em uma sequência, pensando o que seria mais demorado para cozinhar para dar uma refogada também: milho, batata, cenoura, abobrinha, talos, tomate. Cobrir os legumes com água, observando se a quantidade é o suficiente para que sobre aproximadamente uns dois a três dedos de água acima dos legumes (entendeu? : / ). Coloque a sopa de cebola, o macarrão e tampe a panela. Depois que começar a ferver e a panela fizer barulho, apenas uns 10 a 15 minutos são suficientes para dar o ponto certo. Desligue o fogo e espere a panela “se acalmar”. Cheiro verde por último, sempre na hora de servir, experimente se precisa de mais um tiquinho de sal. Hum... queria um prato agora... Selo de garantia “ficoubembom”! 


segunda-feira, 2 de abril de 2012

Feijoada Francesa: Cassoulet!

E aí, gente! Bem? Conhecem Cassoulet? Na verdade, o nome da postagem de hoje já dá a dica, né? Cassoulet é uma feijoada de feijão branco, aquele graúdo, mais comumente utilizado em saladas. Pelo que eu pude apurar nas minhas pesquisas, posso afirmar que é um prato de origem francesa, à base de feijão e carnes, que na sua versão mais nobre inclui peito de pato, perdiz, carneiro, porco e linguiças. O cozimento era feito lentamente em uma caçarola de barro, daí o nome Cassoulet. Mas hoje em dia, nesse nosso mundo contemporâneo, onde todos estamos ávidos por coisas rápidas, a gente pode cozinhar em panela de pressão mesmo que em um instante está pronto! Além disso, a versão mais popular, da qual eu fiz uma adaptação pessoal bastante simplificada, leva menos variedades de carnes, mais baratas e defumadas. Na França, este prato é tão comum que se encontra facilmente o Cassoulet pronto, em lata, igual as nossas latas de feijoada que tem no mercado - que eu já provei e dá pra comer, em caso de urgência!

Esse prato eu conheço (e faço) há alguns anos, uns 5 talvez, e ontem enquanto almoçávamos vorazmente, meu marido comentou: "hum... ficou bem bom, acho que você nunca errou essa receita!" E é verdade: claro que tem pratos que eu faço e um dia fica ótimo, em outro nem tanto... Deve ser assim com todo mundo, suponho que até mesmo bons chefes de cozinha têm um dia melhor que o outro... Da mesma maneira que um músico pode desafinar vez ou outra, ou um ator pode atuar melhor em uma cena que na outra, e que um pintor não pinta A Obra de Arte todo dia, enfim... Se cozinhar é uma arte, não há muita possibilidade de sair sempre igualzinho, né? 

Mas vamos aos trabalhos... Porção para 4 pessoas comerem bem:
  • 250 g de feijão branco - deixar de molho de véspera
  • 3 dentes de alho picadinhos
  • 1 cebola picada
  • 200 g de bacon bem carnudo em quadradinhos
  • 200 g de carne de porco fresca - tanto faz paleta, pernil, lombo, bisteca - cortada em cubos médios
  • 1 linguiça calabresa em rodelas
  • 2 paios em rodelas
  • 300 g de costelinha de porco defumada
  • 1 tomate não muito maduro picado em cubinhos pequenos
  • 1 xícara de pimentão amarelo em cubinhos pequenos
  • tempero completo, pimenta dedo de moça, cheiro-verde, alecrim ou louro
Como dito, o feijão deve ficar de molho em água de véspera ou pelo menos umas 6 horas, colocado em água morna. Cozinhe o feijão na panela de pressão com quantidade de água que ultrapasse em dois dedos, mais ou menos, a quantidade de feijão dentro da panela (entendeu?!). Depois que pegar pressão e a panela chiar, deixe no fogo por uns 20 minutos. Em outra panela grande - esta receita rende bem - frite primeiro o bacon, que vai liberar o óleo necessário para fritar, então, o alho e a cebola. Depois coloque a carne fresca, tempere com o tempero completo e frite bem. Por último coloque os defumados que são a costelinha e as linguiças e espere dourar todas as carnes. Acrescente o tomate e o pimentão, a pimenta, o alecrim, espere os legumes murcharem e, por fim, coloque o feijão pré-cozido. Agora deixe ferver bastante, todos os ingredientes juntos, para que o feijão absorva o sabor delicioso das carninhas e engrosse o caldo, mexendo de vez em quando. Cheiro-verde por último, sempre. Servi com arroz branco e salada de folhas verdes. Ficou tão bom que meu irmão, quando comeu, passou um tempão me chamando de "Cassulenta"! :)  

quarta-feira, 14 de março de 2012

Bolo de Carne Moída

Oi gente! Tudo bem? Eu, médio... Acho que neste ano entrei num inferno astral precoce... Será possível que vou emendar quase três meses de azar e baixo astral, até meu aniversário!? Credo! Xô, sai fora, ninguém merece... Se bobear, vou ter que me render a banho de sal grosso e tals... A gota d’água foi sofrer um acidente de carro e dirigindo um carro que nem meu era... Mas bateram em mim, fazer o quê? Mas tirando o imenso transtorno – inclusive mental - que essa situação gerou, nada grave aconteceu. Enfim, blog pra frente!

Em tempos de receitas menos gorditas, fiz para o jantar esses dias um bolo de carne super nutritivo e saudável, com baixo teor de gordura. Sabe, essa receita não é exatamente nova para mim, o que mudou radicalmente foi o recheio e a praticidade em lidar com a “massa” de carne, digamos. Antes eu fazia no formato rocambole, esticando a carne em papel alumínio, recheando e enrolando delicadamente para não perder o recheio ou arrebentar, fazer buracos na massa; daí assistindo TV lá em Buenos Aires, vi alguém fazendo essa receita em uma forma de pão, aquela mais altinha e estreita. Super rápido, super fácil, super express – como dizia o jingle do programa! Vamo aê!?

Bolo de Carne 

•500 gramas de carne moída (magra ou "de primeira")
•1 pacotinho de creme de cebola
•1 ovo
•Alho e cheiro verde, se quiser.

Para fazer a base da receita, basta misturar esses 3 ingredientes, ou 4 se quiser incrementar o sabor com alho. Amasse bem e reserve. Essa mesma receita pode ser usada para fazer hambúrguer caseiro, dando formato de bolinhas e achatando. Pode até mesmo ser congelado individualmente, embalando-os em filme plástico, se preferir.

Recheio Light

•2 dentes de alho amassados
•Meia cebola picada
•Talos de brócolis picados (mais ou menos 2 xícaras)
•Meio tomate picado em cubinhos
•1 xícara de queijo minas frescal light picadinho
•Pimenta dedo de moça picada
•1 envelopinho de Sazon amarelo

Essa receita propõe aproveitamento completo do alimento: não jogo nada fora quando compro brócolis. Separe apenas os talos e folhas do brócolis para usar hoje, lave-os bem e pique em rodelinhas finas. As flores do brócolis você pode usar em salada ou refogadas no alho, inteiras, outro dia. Seguindo em frente, frite o alho em azeite, doure a cebola e refogue os talos de brócolis, temperando com o Sazon e a pimentinha. Depois que o brócolis já estiver macio, apague o fogo e misture ao tomate e ao queijo picados. 

Na forma de pão, coloque metade da carne, recheie e cubra com a carne restante. Levar ao forno quente por 40 minutos, aproximadamente. Se, por acaso soltar um pouco de água logo no início, não se apavore: aconteceu comigo, eu “drenei” um pouco (escorri mesmo, igual a gente faz com macarrão!) e voltei ao forno, secou e ficou bem bom!

Uma dica: outro dia fiz a mesma base, mas com filé de frango moído e recheio de queijo branco com cogumelos frescos refogados no alho e uma colherada de requeijão light. Delícia!

Outra dica: antes, quando eu era uma abusada sem colesterol, o recheio já foi de calabresa com queijo gordo ou cheddar e cebola, por exemplo, mas aqui em casa, no momento, não... Experimente, se puder... 

segunda-feira, 5 de março de 2012

Salmão ao Creme com Parrillada de Legumes

Oi pessoas! Tudo nos conformes? Aqui em casa continuamos a imaginar receitas que sejam realmente prazerosas de saborear e, nem por isso, pesadas. A meta é para longo prazo, não se diminui colesterol assim, da noite para o dia, da mesma forma que não foi assim, da noite para o dia, que o adquirimos. Sábado tivemos um jantar digno de grandes chefs ou restaurantes de bacana. O prato estava lindo, delicioso e saudável. Pena que comida boa não é, necessariamente, sinônimo de noite perfeita, mas isso é outra história que não cabe aqui... Lembro-me de ter feito salmão em casa uma única vez, há muito tempo, e não tinha ficado lá grande coisa, mas dessa vez, eu e minha parceira Kari, detonamos! Primeiramente, você sabe o que é uma parrillada de legumes? Eu e marido comemos em Buenos Aires, acompanhando um belo pedaço de picanha. Basicamente, Parrilla ou Parrillada é o churrasco tipicamente argentino ou uruguaio, feito num tipo de grelha diferente, mas que, no fim das contas, o resultado é um grelhado - ora, pois, não foi feito na grelha? Então... Parrillada de legumes são, na verdade, legumes grelhados. Anota aí os que nós usamos (porção para 4 pessoas):

  • 1 abobrinha
  • 1 berinjela
  • 1 cebola roxa
  • 1 pimentão amarelo
  • 1 cenoura
  • 6 unidades de aspargos frescos
  • 4 dentes de alho
Todos os legumes devem ser higienizados e bem lavadinhos, até porque não é necessário remover a casca - só da cebola, óbvio. E todos eles, menos os aspargos, devem ser cortados em fatias médias, redondinhas, nem muito grossas, nem muito finas. Já os aspargos, despreza-se uns 3 centímetros da base do talo, que é a parte oposta à da "flor", e corta-se cada um em três partes. Todos os legumes serão grelhados apenas em azeite, temperando com sal e pimenta depois de estarem no ponto, que é mais para firme, crocante, nada de legume molengão. O alho bem picadinho foi frito à parte e espalhado por cima, direto no prato.
Tínhamos também no nosso jantar chiquérrimo um vinagrete de mariscos, que foram apenas cozidos em água e sal e depois temperados com sal, limão, pimenta, adicionando a eles um tomate, uma cebola e cheiro verde bem picadinhos. Agora o salmão:
  • 1 filé de salmão de mais ou menos 1 quilo, que deve ser temperado, com 1 limão espremido, meia xícara de vinho branco seco, sal e pimenta. Embrulhar em papel alumínio e levar ao forno quente por meia hora, desembrulhar e deixar mais uns 10 minutos para dar uma reduzida no temperinho. 
Enquanto isso, prepare o molho:
  • 2 dentes de alho amassados
  • 1 colher de chá de margarina light
  • meio alho-poró cortado em rodelas finas
  • 1 vidro de champignon fatiado
  • meio sachê de requeijão culinário light - porque ninguém é de ferro!
  • 1xícara de leite desnatado
  • 1 cálice de cachaça
  • sal
Doure o alho na margarina, refogue o alho-poró, adicione o champignon fatiado. Enquanto refoga um pouco, dilua o requeijão no leite à parte, para que não fique com uma textura tão pesada. Adicione na panela com o refogado, misturando bem, e por fim, coloque a dose de cachaça (juro que não coalhou!). Acerte o sal. Monte os pratos com uma porção do vinagrete de mariscos, um pouco de cada legume grelhado, uma parte do filé de salmão coberto com o creme branco. Para finalizar o prato, foram utilizadas lascas de castanha, pimenta moída na hora e um raminho de manjericão. 
Olha... pode fazer, ficou bem bom!

quinta-feira, 23 de fevereiro de 2012

Shawarma... conhece?

Olá! Tudo bem, meus caros - e raros -  leitores? Sabe, passamos por exames de rotina aqui em casa e, para minha imensa frustração, somos um casal colesterol-positivo, digamos... É, adoro cozinhar, adoro comer, mas a premissa do "aprecie com moderação" vale para tudo, tudo nessa vida... Daí a pessoa dá uma freada nas guloseimas e tenta procurar opções mais leves, menos gordas... Descobri esta receitinha no jornal local, na Folha de Londrina, e achei uma ótima opção para um lanchinho noturno. Esse sanduíche - o Shawarma - é como um "fast-food" de origem árabe e que tem diferentes denominações, dependendo do país. Por exemplo, kebab (origem turca), gyros (origem grega) e o famosérrimo churrasquinho grego no Brasil! Na verdade, são receitas similares na forma de preparo e na montagem dos sanduíches, com variações de temperos e molhos. Eu optei por fazer nossos shawarmas mistos, mas pode ser só de frango, só de boi ou até mesmo de carneiro. Olha só que delicinha:

  • 4 pães sírios (também conhecido por pão pita, é aquele bem fininho, que quando aberto ao meio se apresenta oco, tipo duas folhas) - Abrí-los delicadamente e reservar.
  • 200 gramas de alcatra
  • 200 gramas de filé de frango
  • meia cebola fatiada
Corte a carne em tiras finas e tempere com sal, pimenta (síria de preferência), cominho e ervas finas desidratadas. Aqueça uma frigideira e refogue em um fio de azeite, não deixando ressecar demais para não perder a suculência. Coloque a cebola para dourar. Prepare os complementos da salada:
  • 4 folhas de alface grande
  • 1 tomate picado em cubos
  • picles opcional (eu não gosto!)
Agora o grande diferencial do sanduíche. Com vocês, a pasta de alho:
  • 1copo de iogurte natural de consistência firme
  • 1 dente de alho amassado
  • cheiro-verde picado
  • gotinhas de limão
  • uma pitada de sal
  • azeite
Pode bater no liquidificador ou processar todos os ingredientes ou até mesmo misturar com um garfo, se preferir.

Montagem: passar o creme de alho no centro dos pães sírios abertos, colocar o alface e na sequência a carne e os demais ingredientes da saladinha. Enrolar com cuidado, como se fosse uma panqueca, cuidando para que os nutrientes não "fujam" do centro do pão. Aqueça o rolinho em uma sanduicheira ou frigideira, se quiser, mas eu preferi comer bem fresquinho e... ficou bem bom!

quarta-feira, 8 de fevereiro de 2012

Pratos que comi viajando (ou viajei comendo) parte 2!

Oie! Tudo em ordem né? Hoje estou aqui para fazer um review das coisinhas mais diferentes que já pude experimentar em viagens - dessa vez internacional! Em novembro, escrevi um post semelhante, mencionando algumas  delícias que provei e lugares por onde já andei no nosso imenso Brasilzão. Como eu disse outro dia:  "gosto de apreciar, explorar, fotografar e degustar cada temperinho diferente, sabe aquela coisa de você se perguntar "uau! mas o que será que usaram aqui nesse prato?!" Isso é o feeling da coisa! É isso que ajuda a perpetuar lembranças e permite reviver histórias, na minha singela opinião..." Não vou mentir, dizendo que nunca comi um lanche de franquia, digamos, em viagens, mas isso só aconteceu em ocasiões de extrema necessidade de racionamento de tempo ou dinheiro, daí rola, mas não tem graça...
Bom, em abril de 2011, tive a honra de ser selecionada para um intercâmbio profissional pelo Rotary Club e passei um mês nos Estados Unidos, mais precisamente no estado de Illinois, visitando ainda St. Louis e Indianápolis em outras regiões. Foi um mês riquíssimo, de intensas atividades - profissionais, turísticas e até emocionais -  que nunca mais sairão da minha memória. A maior parte das cidades por onde passei eram cidadezinhas pequenas, interioranas, mas muito acolhedoras e bem estruturadas, não têm muito em comum com nossas cidades pequenas do interior do Brasil. É outra história, é outro padrão em todas as esferas... E por lá provei maravilhas... Dá uma olhada!

Acredite: isso é um hamburguer! Mas um Senhor hamburguer!! Do tipo caseiro, bem nutrido, "abençoado" com um punhado de queijo cheddar, servido aberto, no prato e ainda com todo o charme da estruturazinha de metal especialmente desenvolvida para servir a clássica bata-frita sequinha, que geralmente acompanha esse tipo de prato... Não sou daquelas que amam, idolatram um lanche, como meu marido Jayme, mas sei reconhecer quando a coisa é diferente e merece um elogio! Infelizmente, não me lembro do nome do restaurante para deixar o link.
Fiquei hospedada na casa da inesquecível Connie... Acho que poucas vezes me senti tão íntima e próxima de alguém em tão pouco tempo de convivência... Essa mulher maravilhosa me acolheu carinhosamente, me "emprestava seu cachorro" nos momentos de carência e ainda me servia banquetes de rainha! Com ela conheci essa iguaria, o "king krebs" ou pata de caranguejo gigante, servida simplesmente com um molhozinho de azeite com limão e aspargos frescos. E ponto. Outro jantar incrível da Connie  foi um risotto de fungi servido com filé mignon e aspargos, além do macarrão com camarão que me inspirou para que eu começasse a fazer os meus por aqui também. Simplesmente inesquecível como host, como chef e como pessoa mesmo. Amo.



Danville
A cada mudança de cidade, mudava também a host family, cada qual com características ímpares e, de novo, fase de aproximação, adaptação, e despedida... O almoço de Páscoa da Nanette, minha outra "mãe", estava realmente bacana... Olha esse prato com um presuntinho (tipo nosso tender), servido com um souflê de batatas, um refogadinho de espinafre e aspargos, que se come por lá com frequência. As refeições quase sempre têm pão para acompanhar também. Mas confesso que senti saudades do bacalhau da mamãe na sexta-feira santa!
                                                                         
                                                                                                                            Effingham

Esse pratinho mais simpático e bem montado era composto por uma carne muito suculenta, salada de folhas e uma porção de massa (conchiglione) naquele potinho com formato de cadeira de design ali. Linda apresentação, super gostoso. O restaurante era um charme à parte, situado numa cidadezinha de menos de vinte mil habitantes, quem o conduzia era um cheff bem conceituado recém-chegado de Chicago e tal... Chamava-se Firefly Grill, entra aí no link para ver que marravilha!


Mattoon
Pelo que eu me lembro, devo ter jantado em restaurantes Mexicanos umas quatro vezes, quase que em toda cidade por onde eu passava. Acho que meus amigos americanos, quando queriam me agradar ou fazer uma correlação com a nossa cultura, me levavam em um mexicano: cachaça - tequila, arroz e feijão - que não são hábitos alimentares americanos, as coisas multicoloridas e até mesmo o idioma - muitos achavam que todo mundo aqui fala espanhol. Repare na foto o tamanho do prato, coloquei minha mão ao lado para fazer escala comparativa, enfim, muita comida boa e picante (ou quente!). Era o Don Sol Mexican Grill...

                                                                                                                Bloomington

Um dos pratos mais interessantes que já provei na vida, eu acho, esse filé de frango ao molho de aceto balsâmico com cogumelos e legumes grelhados estava muito saboroso, daquele tipo que você não come, simplesmente, degusta! Hum... Biaggis Italian Restaurant, seu lindo... Eu se fosse você dava uma olhadinha neste site também, cada coisinha mais apetitosa... E o desfecho desse meu post é com uma última foto, deste mesmo jantar, finalizando com uma modesta sobremesa: pudim de pão com chocolate branco... Tudo de bom, gente! ;)


                                                                                                 




sábado, 28 de janeiro de 2012

Abobrinha Recheada

E aí, moçadinha? Tudo bem? Com essa, me lembrei do meu professor de matemática da oitava série nos longínquos anos 90, sr. Wilson, que toda aula nos cumprimentava desse jeito... Além de ter me apelidado de "rainha dos atalhos", porque eu queria fazer as contas do jeito mais simplificado que eu pudesse, fazendo de cabeça mesmo tudo que fosse possível e descrevendo minimamente o raciocínio - e ele pirava, achando às vezes que eu estava colando! Pensando bem, acho que sempre tive uma tendência meio prática, de fazer as coisas mais instintivamente, porque assim como eu simplificava as contas na matemática, hoje eu tento ser bem desenrolada cozinhando!
Devo confessar, também, que tenho um vício: sou louca por abóboras, todas elas, verdinhas ou laranjas, arredondadas ou mais compridinhas... AMO! E o prato do dia é uma delicinha saudável, anota aí:

  • 2 abobrinhas (menina ou essa redondinha aí da foto, com a maior cara de abacate!) 
  • 500g de carne moída
  • 1/2 cebola picada
  • 2 dentes de alho picadinhos
  • 1/2 tomate picado
  • sal, pimenta, temperos verdes
  • queijo provolone ou parmesão para gratinar 
Modo de preparo: com uma colher, remova o miolo da abobrinha ainda crua, como aparece na foto aí em cima; se a abobrinha for daquelas mais compridinhas, tipo menina, corte uma tampinha em uma das extremidades e, delicadamente, vai cavando um túnel para acomodar o recheio.   Dê uma aferventada nas abobrinhas em água, testando com um garfo quando elas estiverem macias. Antigamente, eu fazia o recheio com arroz misturado à carne crua, cozinhando todos os ingredientes ao mesmo tempo, mas depois que fiz desse jeito, sem arroz e com a carne refogada primeiro, elegi esta maneira a minha preferida. Bom, refogue a carne normalmente, fritando alho e cebola em azeite primeiro, depois a carne, por fim o tomate picado e os temperos. Recheie as abobrinhas com a carne, cubra com  o queijo e leve para gratinar ao forno por 15 minutos, em uma forma com azeite ou com uma caminha de molho de tomate. 

Esta mesma receita pode ser tomada como base para rechear pimentão, por exemplo, mas ao invés de aferventá-lo em água, leve-o ao microondas em um saco plástico por uns 4 a 5 minutos para deixá-lo cozidinho; outra dica, o pimentão verde costuma ser o mais forte, indigesto e, por isso, acho que tem um alto índice de rejeição - conheço um monte de gente que faz careta para pimentão - enquanto que o amarelo e o vermelho são saborosos na medida certa. Testa aí, garanto que FICOU BEM BOM! ;)

quinta-feira, 19 de janeiro de 2012

Lasagna da Mama!

Ola, que tal? Recém chegada das tão esperadas férias na terrinha dos hermanos, cá estou eu, tentando colocar o máximo de pendências em ordem: desfazer malas, dar uma geral no ap, fazer mercado, check up anual de médico, voltar a ler e-mails, voltar pra academia, retornar ao trabalho, atualizar o blog... Só não dei banho no cachorro porque ele está de férias na casa da "vovó" ainda! Sabe, por mais que seja ótimo passear e comer de um tudo por aí (aguardem post especial), não víamos a hora - eu e marido - de voltarmos pro ninho e comer em casa... Devidamente saciados do bom e velho feijão com arroz, o prato de hoje foi nosso almoço de domingo e que, na verdade, é um clássico de almoços de domingo: lasagna!
  Só para informação geral, a "mama" anunciada no título soy yo! Sempre que eu faço essa receita, sirvo como prato único, apenas com uma imensa salada de folhas... Mais que suficiente! Minha lasagna é de molho misto (branco e vermelho) e queijo e presunto, só. Garanto que, com capricho e toques pessoais fica bem bom. Anota aí a receita para dois comerem bem:

Ingredientes básicos

  • meia caixinha de massa para lasagna (eu uso a massa seca, que vai direto ao forno, sem precisar cozinhar em água)
  • 9 fatias de presunto
  • 12 fatias de queijo mussarela
  • 3 fatias de queijo provolone (toque pessoal opcional)
MOLHO VERMELHO
  • meia cebola picada
  • 2 dentes de alho amassados
  • sal e pimentinha
  • 1 lata de tomate pelado (depois que experimentei este tipo de molho, nunca mais quis comprar nenhum outro)
  • cheiro verde a gosto
Use um fiozinho de azeite para fritar o alho e refogar a cebola, coloque a lata de tomates, amassando-os com uma colher direto na panela (ou se você acha que é meio estabanada (o), coisa e tal, e pode sujar o fogão inteiro desse jeito - e ninguém merece - amasse com um garfinho em um prato antes de levar à panela). Tempere com sal e pimenta e pode colocar um pouquinho de água (coisa de meio copo) para deixá-lo menos espesso. Isso é importante porque o molho "molhado" é que vai cozinhar a massa que vai seca ao forno, entendeu? Ah! Se nessa hora do preparo você tiver um vinho tinto seco, seja bem feliz e alegre bebericando-o ou guardadinho na geladeira, pode colocar um pouquinho no lugar da água que fica legal. Deixar o molho ferver por uns 10 minutos é o suficiente; cheiro verde por último, só na hora que desligar o fogo.

MOLHO BRANCO
  • 1 colher (sopa) cheia de margarina ou manteiga
  • meia cebola picada
  • 2 dentes de alho amassados
  • 1 colher (sopa) de amido de milho - Maizena
  • 2 copos de leite
  • sal e noz moscada ou cominho
  • 1 colherada de requeijão, se ele estiver lá, dando sopa...
Frite o alho e a cebola na manteiga, dissolva a Maizena no leite antes de levá-los ao fogo - caso contrário seu molho vai empelotar - e adicione essa mistura à panela com o refogado. Colocar o sal e o temperinho  escolhido para o toque pessoal. Mexer sempre, até virar um mingauzinho. Requeijão opcional no final.

MONTAGEM DO PRATO

De preferência, use um pirex de vidro para montar a lasagna - a forma de alumínio tem um fundo mais fino e, portanto, é mais fácil de queimar embaixo. Comece colocando uma camada de molho vermelho, seguido de uma camada de massa, molho branco, 3 fatias de presunto e 4 de mussarela; repetir a sequência, formando 3 camadas. Deixe o provolone de fora por enquanto, cubra com papel alumínio e leve ao forno por uns 40 minutos, dependendo da potência do forno (o meu está bem mais ou menos, pra falar a verdade). Tire o papel, cubra com o provolone e volte ao forno mais uns 20 minutos, para gratinar. Beeeeeeeee bom! ;)

terça-feira, 3 de janeiro de 2012

Galinhada

E aí?! Como foram de Reveillon? Rolou ceia? Ou festa? Teve bom? Então tá, um ano novo bem bom para todos!!!
Sabe, se tem uma coisa que eu realmente não gosto é de desperdício... Seja lá do que for. E procuro não desperdiçar nada aqui em casa. Não é questão de ser "pão dura" ou "canguinha", como diz um amigo meu, é o caso de ser inteligente! Não gosto de ver por aí, por exemplo, pessoas varrendo calçada com água! Putz, mangueira não é vassoura! Já vi isso acontecendo até sob pedido de racionamento na cidade... Ei povo... Jogar comida fora é, para mim, outro desaforo meio irracional, afinal se você pagou por aquilo, é literalmente rasgar dinheiro! Criatividade na cozinha faz milagre, acredite! E meu marido até tirou um sarrinho da minha cara esses dias falando que eu sou o MacGyver da cozinha: me dá uma faca e dois legumes que eu resolvo tudo!
A receita de hoje é para propor um reaproveitamento interessante de frango assado, porque simplesmente requentar coisas também, ninguém merece, raramente fica bom. Quantas vezes compramos um frango assado e acaba sobrando quase metade? Aqui em casa acontece com frequência, daí tenho algumas soluções: ou vira torta, ou recheio de panqueca ou galinhada! É simples, rápido e rende bem. Anota aí:

 Galinhada
  • 1 cebola picada em cubos
  • 3 dentes de alho amassados
  • 2 xícaras de arroz
  • 2 batatas descascadas, cortadas em fatias médias
  • 1 lata de milho verde 
  • 10 azeitonas picadas (ou pode por inteira mesmo, com caroço e tudo)
  • retalhos de frango cortados grossamente 
  • 1 tomate picadinho
  • 2 cubos de caldo de galinha caipira 
  • pitada de sal, uma pimentinha dedo de moça fresca picada, cheiro-verde e manjericão a gosto
Refogue a cebola e o alho em azeite, coloque o arroz (nem precisa lavar) e mexa, refogando normalmente; coloque a batata, o milho, as azeitonas, o tomate e o frango. Sugeri que se coloque em pedaços grossamente cortados, mais graúdos, mas se preferir pode usá-lo desfiado também, mas daí fica com mais cara de risoto. Deixe dar uma bela refogada, vai mexendo e pode colocar o caldo de galinha esfarelado - sugeri o "galinha caipira" porque é mais vermelhinho, conferindo uma corzinha bacana ao prato, mas pode ser o outro normal e a galinhada vai ficar menos corada. Coloque 4 xícaras de água quente, experimente para corrigir o sal, se precisar, e pode colocar a pimenta. O cozimento deve ser em fogo médio, para não queimar o fundo e com a panela semi-tampada, para que a batata cozinhe direitinho. Ao final, coloque as ervinhas e eu finalizei com cubinhos de presunto e queijo, mas é opcional - estava lá dando sopa!
Viu só? Na cozinha, tudo se transforma, basta um tiquinho de imaginação! Outra coisa: nada impede de usar frango normal, sem ser sobra, pode ser filé cortado em cubos ou uma bandejinha de frango à passarinho que já vem até temperado, mas daí precisa deixar fritar bem antes de colocar todos os outros ingredientes, fica bem bom também!