quinta-feira, 23 de fevereiro de 2012

Shawarma... conhece?

Olá! Tudo bem, meus caros - e raros -  leitores? Sabe, passamos por exames de rotina aqui em casa e, para minha imensa frustração, somos um casal colesterol-positivo, digamos... É, adoro cozinhar, adoro comer, mas a premissa do "aprecie com moderação" vale para tudo, tudo nessa vida... Daí a pessoa dá uma freada nas guloseimas e tenta procurar opções mais leves, menos gordas... Descobri esta receitinha no jornal local, na Folha de Londrina, e achei uma ótima opção para um lanchinho noturno. Esse sanduíche - o Shawarma - é como um "fast-food" de origem árabe e que tem diferentes denominações, dependendo do país. Por exemplo, kebab (origem turca), gyros (origem grega) e o famosérrimo churrasquinho grego no Brasil! Na verdade, são receitas similares na forma de preparo e na montagem dos sanduíches, com variações de temperos e molhos. Eu optei por fazer nossos shawarmas mistos, mas pode ser só de frango, só de boi ou até mesmo de carneiro. Olha só que delicinha:

  • 4 pães sírios (também conhecido por pão pita, é aquele bem fininho, que quando aberto ao meio se apresenta oco, tipo duas folhas) - Abrí-los delicadamente e reservar.
  • 200 gramas de alcatra
  • 200 gramas de filé de frango
  • meia cebola fatiada
Corte a carne em tiras finas e tempere com sal, pimenta (síria de preferência), cominho e ervas finas desidratadas. Aqueça uma frigideira e refogue em um fio de azeite, não deixando ressecar demais para não perder a suculência. Coloque a cebola para dourar. Prepare os complementos da salada:
  • 4 folhas de alface grande
  • 1 tomate picado em cubos
  • picles opcional (eu não gosto!)
Agora o grande diferencial do sanduíche. Com vocês, a pasta de alho:
  • 1copo de iogurte natural de consistência firme
  • 1 dente de alho amassado
  • cheiro-verde picado
  • gotinhas de limão
  • uma pitada de sal
  • azeite
Pode bater no liquidificador ou processar todos os ingredientes ou até mesmo misturar com um garfo, se preferir.

Montagem: passar o creme de alho no centro dos pães sírios abertos, colocar o alface e na sequência a carne e os demais ingredientes da saladinha. Enrolar com cuidado, como se fosse uma panqueca, cuidando para que os nutrientes não "fujam" do centro do pão. Aqueça o rolinho em uma sanduicheira ou frigideira, se quiser, mas eu preferi comer bem fresquinho e... ficou bem bom!

quarta-feira, 8 de fevereiro de 2012

Pratos que comi viajando (ou viajei comendo) parte 2!

Oie! Tudo em ordem né? Hoje estou aqui para fazer um review das coisinhas mais diferentes que já pude experimentar em viagens - dessa vez internacional! Em novembro, escrevi um post semelhante, mencionando algumas  delícias que provei e lugares por onde já andei no nosso imenso Brasilzão. Como eu disse outro dia:  "gosto de apreciar, explorar, fotografar e degustar cada temperinho diferente, sabe aquela coisa de você se perguntar "uau! mas o que será que usaram aqui nesse prato?!" Isso é o feeling da coisa! É isso que ajuda a perpetuar lembranças e permite reviver histórias, na minha singela opinião..." Não vou mentir, dizendo que nunca comi um lanche de franquia, digamos, em viagens, mas isso só aconteceu em ocasiões de extrema necessidade de racionamento de tempo ou dinheiro, daí rola, mas não tem graça...
Bom, em abril de 2011, tive a honra de ser selecionada para um intercâmbio profissional pelo Rotary Club e passei um mês nos Estados Unidos, mais precisamente no estado de Illinois, visitando ainda St. Louis e Indianápolis em outras regiões. Foi um mês riquíssimo, de intensas atividades - profissionais, turísticas e até emocionais -  que nunca mais sairão da minha memória. A maior parte das cidades por onde passei eram cidadezinhas pequenas, interioranas, mas muito acolhedoras e bem estruturadas, não têm muito em comum com nossas cidades pequenas do interior do Brasil. É outra história, é outro padrão em todas as esferas... E por lá provei maravilhas... Dá uma olhada!

Acredite: isso é um hamburguer! Mas um Senhor hamburguer!! Do tipo caseiro, bem nutrido, "abençoado" com um punhado de queijo cheddar, servido aberto, no prato e ainda com todo o charme da estruturazinha de metal especialmente desenvolvida para servir a clássica bata-frita sequinha, que geralmente acompanha esse tipo de prato... Não sou daquelas que amam, idolatram um lanche, como meu marido Jayme, mas sei reconhecer quando a coisa é diferente e merece um elogio! Infelizmente, não me lembro do nome do restaurante para deixar o link.
Fiquei hospedada na casa da inesquecível Connie... Acho que poucas vezes me senti tão íntima e próxima de alguém em tão pouco tempo de convivência... Essa mulher maravilhosa me acolheu carinhosamente, me "emprestava seu cachorro" nos momentos de carência e ainda me servia banquetes de rainha! Com ela conheci essa iguaria, o "king krebs" ou pata de caranguejo gigante, servida simplesmente com um molhozinho de azeite com limão e aspargos frescos. E ponto. Outro jantar incrível da Connie  foi um risotto de fungi servido com filé mignon e aspargos, além do macarrão com camarão que me inspirou para que eu começasse a fazer os meus por aqui também. Simplesmente inesquecível como host, como chef e como pessoa mesmo. Amo.



Danville
A cada mudança de cidade, mudava também a host family, cada qual com características ímpares e, de novo, fase de aproximação, adaptação, e despedida... O almoço de Páscoa da Nanette, minha outra "mãe", estava realmente bacana... Olha esse prato com um presuntinho (tipo nosso tender), servido com um souflê de batatas, um refogadinho de espinafre e aspargos, que se come por lá com frequência. As refeições quase sempre têm pão para acompanhar também. Mas confesso que senti saudades do bacalhau da mamãe na sexta-feira santa!
                                                                         
                                                                                                                            Effingham

Esse pratinho mais simpático e bem montado era composto por uma carne muito suculenta, salada de folhas e uma porção de massa (conchiglione) naquele potinho com formato de cadeira de design ali. Linda apresentação, super gostoso. O restaurante era um charme à parte, situado numa cidadezinha de menos de vinte mil habitantes, quem o conduzia era um cheff bem conceituado recém-chegado de Chicago e tal... Chamava-se Firefly Grill, entra aí no link para ver que marravilha!


Mattoon
Pelo que eu me lembro, devo ter jantado em restaurantes Mexicanos umas quatro vezes, quase que em toda cidade por onde eu passava. Acho que meus amigos americanos, quando queriam me agradar ou fazer uma correlação com a nossa cultura, me levavam em um mexicano: cachaça - tequila, arroz e feijão - que não são hábitos alimentares americanos, as coisas multicoloridas e até mesmo o idioma - muitos achavam que todo mundo aqui fala espanhol. Repare na foto o tamanho do prato, coloquei minha mão ao lado para fazer escala comparativa, enfim, muita comida boa e picante (ou quente!). Era o Don Sol Mexican Grill...

                                                                                                                Bloomington

Um dos pratos mais interessantes que já provei na vida, eu acho, esse filé de frango ao molho de aceto balsâmico com cogumelos e legumes grelhados estava muito saboroso, daquele tipo que você não come, simplesmente, degusta! Hum... Biaggis Italian Restaurant, seu lindo... Eu se fosse você dava uma olhadinha neste site também, cada coisinha mais apetitosa... E o desfecho desse meu post é com uma última foto, deste mesmo jantar, finalizando com uma modesta sobremesa: pudim de pão com chocolate branco... Tudo de bom, gente! ;)